quarta-feira, 23 de junho de 2010

AS FESTAS JUNINAS - II

CONSIDERAÇÕES SOBRE A “FESTA DE SÃO JOÃO”

3. A QUESTÃO DA IDOLATRIA

Idolatria, no grego “EIDOLOLATRIA” significa: “culto aos falsos deuses” ou “adoração de ídolos”. Esta adoração pode se referir a ídolos ou imagens propriamente ditas, ou então a tudo aquilo que porventura ocupe o lugar de Deus no coração do homem. Por que Deus abomina qualquer tipo de idolatria?

Sl 115.4-7; 1 Co 8.4 – A Bíblia afirma que o ídolo em si é apenas um pedaço de madeira, pedra, etc., esculpido por mãos humanas, que nenhum poder tem em si mesmo.

Êx 20.3-5; Is 42.8 - O nosso Deus não divide a sua Glória com ninguém.

Ez 14.3,4 – Note que há ídolos que levantamos em nossos corações (ex: avareza: Cl 3.5). Precisamos identificá-los e renunciar a sua força em nós.

Dt 18.9-12; Is 8.19,20 – O ato de comungar com pessoas que já morreram ou idolatrá-las está ligado à prática do espiritismo, magia negra, leitura de sorte, feitiçaria, bruxaria, etc. Segundo as escrituras, todas estas práticas envolvem submissão e culto aos demônios, e são abomináveis ao Senhor.

OBS: a definição da Enciclopédia Britânica (BARSA) para FESTA RELIGIOSA é: Um dia consagrado à memória ou à comemoração de um evento histórico religioso.

Dt 32.17; Sl 106.36; I Co 10 20,28 - Por trás de cada ídolo há demônios que estão agindo, os quais são seres sobrenaturais controlados pelo diabo.

Ex: Alguns “santos” da Igreja Católica e sua correlação com entidades espíritas:
- Iemanjá x Senhora Aparecida.
- Xangô x São Jerônimo.
- Oxossi x São Sebastião.
- Iorí x Cosme e Damião.

4. A CELEBRAÇÃO DO “DIA DE SÃO JOÃO”

Registros históricos declaram que no século sexto, missionários foram enviados para o norte da Europa para juntar pagãos ao grupo romano. Eles descobriram que o dia 24 de junho era muito popular entre esses povos, pois era quando ocorria o solstício de verão (solstício: época em que o sol afasta-se o máximo possível da linha do equador). Procuraram, então, cristianizar este dia, mas como? Por esse tempo o 25 de dezembro havia sido adotado pela igreja romanista como o natalício de Cristo. Desde que 24 de junho era aproximadamente seis meses antes de 25 de dezembro, por que não chamar este o natalício de João Batista? João nasceu, devemos lembrar, seis meses antes de Jesus (Lc. 1:26,36). Assim sendo, o dia 24 de junho passou a ser conhecido no calendário papal como sendo o Dia de São João.
Na Bretanha (Inglaterra), antes da entrada do cristianismo, o 24 de junho era celebrado pelos druidas com fogos de artifícios em honra ao deus Baal. Quando este dia tornou-se dedicado a São João, os fogos sagrados também foram adotados e tornaram-se “as fogueiras de São João”!

Ainda hoje o dia 24 de junho é largamente celebrado na Escandinávia, na Alemanha e na Finlândia com fogueiras pagãs. A história relata que até o século passado os camponeses da Finlândia praticavam encantamentos mágicos durante o solstício de verão, a fim de obterem maior fertilidade nos animais.

No Brasil as “festas juninas” são realizadas em todo o país no mês de junho (daí o nome “juninas”, e culminam no Dia de São João). O principal momento da festa é a quadrilha, em que vários casais vestidos de caipira encenam uma cerimônia de casamento (que normalmente não acontece).

CONCLUSÃO:

1. NÃO PODEMOS AGIR COMO IGNORANTES (Ingênuos, imprudentes, néscios) – Ef 6.2; Ef 5.15; 2 Co 2.11; Ef 4.27

2. SE TEMOS O CONHECIMENTO DE QUE ALGO É CONSAGRADO A ÍDOLOS, DEVEMOS NOS ABSTER – 1 Co 10.27,28; 2 Co 6.14-17; Ef 5.11

3. TEMOS A RESPONSABILIDADE DE ENSINAR NOSSOS FILHOS A SE POSICIONAREM – Não podemos transferir para a Igreja a responsabilidade que é nossa – Dt 6.3-9; Pv 22.6

4. PRECISAMOS FUGIR DE TODA A APARÊNCIA DO MAL – 1 Co 10.23-33; Pv 6.28

Fonte: orvalho

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